O GOVERNO DE CAMPOS SALES

terça-feira, 6 de maio de 2008

(1898-1902)

Manoel Ferraz de Campos Sales manteve no país as políticas de exportação de produtos agrícolas e riquezas minerais, também abriu o mercado para a importação de máquinas, ferramentas e bens industrializados de todos os gêneros. Com essa meta econômica, que foi amplamente apoiada pelas grandes potências industrializadas, Campos Sales e seu Ministro da Fazenda, Joaquim Murtinho, suspenderam o auxílio à industria. Nessa época, a situação da economia brasileira era crítica, a inflação atingia índices alarmantes e o preço do café sofria quedas consecutivas nos mercados internacionais. O Brasil estava a beira da falência e para o Ministro Joaquim Murtinho, a solução somente seria controlada através de medidas drásticas como a paralisação na emissão de papel moeda, a criação de novos impostos e o aumento dos já existentes, a redução dos gastos públicos e uma rígida contenção de valores nos salários dos trabalhadores. Tomada essas medidas, o poder aquisitivo dos assalariados caiu bruscamente enquanto os grandes proprietários rurais permaneceram em situação privilegiada.
A partir de então, conflitos determinados por interesses regionais passaram a refletir no congresso, Campos Sales enfrentou o problema criando a política dos governadores que era baseada na troca de favores entre o Presidente e os Governadores de estados o que permitiu a estabilização do Governo Federal. Em relação a política internacional, seu governo foi marcado pela solução da questão do Amapá que desde o período colonial, a França reclamava cerca de vinte e seis mil quilômetros quadrados na região norte do país. No litígio, fomos representados pelo Barão do Rio Branco e o Governo suíço, que atuou como mediador, deu ganho de causa ao Brasil e definiu o Rio Oiapoque como ponto de separação do país com a Guiana Francesa.

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