O GOVERNO DE PRUDENTE DE MORAIS

segunda-feira, 5 de maio de 2008

(1894-1898)

A conduta do governo de prudente de morais foi cautelosa e comedida, dando prosseguimento a política de Floriano Peixoto de pacificação e unificação, aceitando em várias ocasiões a nomeação de homens de confiança do Marechal para cargos importantes dentro da administração. Apesar disso, imprimiu uma direção precisa a essa unificação implantando medidas de incentivo à expansão industrial, como a concessão de financiamentos pelo Governo para a importação de maquinarias e a criação de taxas alfandegárias que dificultasse a entrada de manufaturados estrangeiros que fossem similares aos produzidos no Brasil. Com isso passou a sofrer pressão das oligarquias rurais que se mostravam contrários a utilização de recursos do Estado para favorecer a industrialização e propunham a canalização desses recursos para o setor rural. Justamente quando sua política econômica começava a colher os primeiros frutos, Prudente de Morais adoeceu e foi substituído por Manoel Vitorino, seu Vice-presidente e aliado político de Floriano Peixoto. Nesse período eclodiu a Revolta de Canudos e as tentativas fracassadas de Vitorino para conter a revolta criaram condições favoráveis para que Prudente reassumisse o cargo.
Após ter sofrido um atentado quando passava em revista as tropas do Exército vitoriosas em canudos, o Presidente decretou estado de sítio. Sendo assim, com amplos poderes, combateu seus adversários e assegurou o completo domínio da oligarquia cafeeira paulista sobre a nação.

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